Exposição "Se Toque!" ajuda a alertar sobre prevenção ao câncer de mama
16/10/2013
A exposição acontece durante toda a semana
O Hospital Dr. Hélio Angotti recebe durante esta semana a exposição de graffiti e fotografias “Se Toque!”, em alusão ao Outubro Rosa, iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG). Os trabalhos estão sendo expostos em diferentes locais ao longo do mês de outubro. Ao final das exposições e por iniciativa dos artistas, as telas serão doadas para leilão e a renda será revertida para ações de prevenção ao câncer de mama. A Rede de Proteção Social do Hospital Dr. Hélio Angotti organiza o arremate das peças.
Artistas - Entre os artistas da exposição “Se Toque!”, está Clayton Tomaz da Costa, socioeducador de graffiti em Aramina (SP) e oficineiro de graffiti no Programa Fica Vivo, da Secretaria de Defesa Social, em Uberaba. Trabalha também no Projeto Protagonizando em Rede, da ONG Circo da Vida, de Uberlândia, e já desenvolveu atividades em instituições como a Legião da Boa Vontade, Educandário Menino Jesus de Praga, Casa da Acolhida (Marista), Instituto Irmãs Ursulinas, Guadalupe, Lar Espírita e Casas Lares de Uberaba. “Vivo do graffiti há seis anos e acho que a arte é um jeito diferente de chamar a atenção para a realidade. É preciso apenas um toque pra mudar a realidade”, relatou Clayton.
O tatuador, ilustrador e grafiteiro Puf Capitão Caverna começou a grafitar no início dos anos 90, é envolvido “com a cena Hip Hop” da cidade desde 2002 e vive de sua arte. “Comecei ajudando um norte-americano a tatuar. Aprendi técnicas, cores, desenhos e comecei a fazer os meus próprios desenhos. Isso foi muito importante porque, mesmo antes de saber escrever, eu já desenhava”, contou Puf.
Puf teve uma doença infecciosa aos oito anos de idade e precisou abdicar de qualquer tipo de exercício físico. Sua mãe, então, para distrair o filho muito ativo, começou a comprar-lhe revistas em quadrinhos, lápis e métodos de desenho e foi aí que nasceu sua paixão pelos traços e cores. “Achei a exposição ‘Se Toque!’ um trabalho muito desafiador, pois implica utilizar um meio lúdico pra falar de um tema que pertence a todos: o câncer de mama. Toda ferramenta que pode levar as pessoas a pensar é válida. Além do mais, graffiti e câncer são tabus e, por isso, há um encontro entre eles. Sempre vivi em área limítrofe, meio na marginalidade, e é por isso que insisto tanto na arte, porque um dia me disseram que eu não ia conseguir”.
A designer de interiores Marina Scalon, outra artista envolvida, trabalha como desenhista 3D, criando revestimentos têxteis. Documentou eventos como a Semana de Seminários da Arquitetura e Design da Uniube e a Semana de Arte Urbana de Uberaba, registrando expressões de arte de rua na cidade, como grafites, stêncil e break. Segundo Marina, “o interesse pela fotografia surgiu na infância, quando brincava sempre com ‘câmeras de filme’, desde os três anos de idade. Hoje, meu interesse está em fotografias conceituais e artísticas”.
Os artistas contam também com a atuação de Cáimi Apowê, estudante de História na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que trabalha como fotógrafo oficial da casa noturna Dexter Pub. “Meu interesse pelo campo de imagens sempre existiu associado à minha paixão por história e cinema. Sem qualquer interesse financeiro, documentei, tanto em vídeo, quanto em fotos, os últimos atos populares por mudanças políticas em Uberaba. Meu foco atual são fotografias conceituais e artísticas, bem como para fins de preservação de memória para a posteridade”, informou Apowê.
Artistas - Entre os artistas da exposição “Se Toque!”, está Clayton Tomaz da Costa, socioeducador de graffiti em Aramina (SP) e oficineiro de graffiti no Programa Fica Vivo, da Secretaria de Defesa Social, em Uberaba. Trabalha também no Projeto Protagonizando em Rede, da ONG Circo da Vida, de Uberlândia, e já desenvolveu atividades em instituições como a Legião da Boa Vontade, Educandário Menino Jesus de Praga, Casa da Acolhida (Marista), Instituto Irmãs Ursulinas, Guadalupe, Lar Espírita e Casas Lares de Uberaba. “Vivo do graffiti há seis anos e acho que a arte é um jeito diferente de chamar a atenção para a realidade. É preciso apenas um toque pra mudar a realidade”, relatou Clayton.
O tatuador, ilustrador e grafiteiro Puf Capitão Caverna começou a grafitar no início dos anos 90, é envolvido “com a cena Hip Hop” da cidade desde 2002 e vive de sua arte. “Comecei ajudando um norte-americano a tatuar. Aprendi técnicas, cores, desenhos e comecei a fazer os meus próprios desenhos. Isso foi muito importante porque, mesmo antes de saber escrever, eu já desenhava”, contou Puf.
Puf teve uma doença infecciosa aos oito anos de idade e precisou abdicar de qualquer tipo de exercício físico. Sua mãe, então, para distrair o filho muito ativo, começou a comprar-lhe revistas em quadrinhos, lápis e métodos de desenho e foi aí que nasceu sua paixão pelos traços e cores. “Achei a exposição ‘Se Toque!’ um trabalho muito desafiador, pois implica utilizar um meio lúdico pra falar de um tema que pertence a todos: o câncer de mama. Toda ferramenta que pode levar as pessoas a pensar é válida. Além do mais, graffiti e câncer são tabus e, por isso, há um encontro entre eles. Sempre vivi em área limítrofe, meio na marginalidade, e é por isso que insisto tanto na arte, porque um dia me disseram que eu não ia conseguir”.
A designer de interiores Marina Scalon, outra artista envolvida, trabalha como desenhista 3D, criando revestimentos têxteis. Documentou eventos como a Semana de Seminários da Arquitetura e Design da Uniube e a Semana de Arte Urbana de Uberaba, registrando expressões de arte de rua na cidade, como grafites, stêncil e break. Segundo Marina, “o interesse pela fotografia surgiu na infância, quando brincava sempre com ‘câmeras de filme’, desde os três anos de idade. Hoje, meu interesse está em fotografias conceituais e artísticas”.
Os artistas contam também com a atuação de Cáimi Apowê, estudante de História na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que trabalha como fotógrafo oficial da casa noturna Dexter Pub. “Meu interesse pelo campo de imagens sempre existiu associado à minha paixão por história e cinema. Sem qualquer interesse financeiro, documentei, tanto em vídeo, quanto em fotos, os últimos atos populares por mudanças políticas em Uberaba. Meu foco atual são fotografias conceituais e artísticas, bem como para fins de preservação de memória para a posteridade”, informou Apowê.
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