Pela primeira vez usarei o espaço do blog de maneira pessoal e parcial. Para comentar à respeito desta mova lei, recém assinada pela nossa presidenta Dilma Rousseff.

Estou abismado e até certo ponto assustado com essa nova perspectiva nacional frente à nova lei.. .

Se por um lado ela vem valorizar a arte do graffiti, por outro marginaliza de vez a arte da pixação.. .

E me pergunto, quem está apto a decidir e definir o que é arte? Ainda mais, quando esta mesma arte está segmentada e indefinida?

Meu medo começa quando os nossos digníssimos legisladores, (composta em sua ampla maioria por Tiriricas), que escrevem Graffiti da mesma forma que o lápis.

Estou ainda mais preocupado que a ponta dessa discussão, quando preciso for tomar uma opinião estaremos aà mercer  da polícia, órgão ainda mais despreparado a fazer tal julgamento.
Ainda mais inacreditável é saber que estas decisões são tomadas na surtina, sem uma discussão popular, aliás como tudo neste país.. .
Resta lembrar, que no fundo no fundo tal atitude não surtirá pouco ou quase nenhum efeito, pois a lei veio para retirar da ilegalidade uma ramificação da própria pixação.. .
Creio que os fiéis pixadores resistiram mais uma vez a este ataque de uma sociedade manipulada, mal informada, sem educação e que se preocupa mais em punir delitos de ordem social a punir maus atos produzidos pelos seus gestores.. .

Desconhecer as razões da pixação e simplesmente criminalizá-la é um ato de má fé, além de provável tiro no pé. Reafirmo: É impossível definir o indefinível, se o graffiti é uma derivação da pixação e os dois andam juntos como separa-los num julgamento?
Outra notícia que mostra a ineficácia dessa nova lei é que a nova geração de pixadores dá preferência a pixação com rolinho e tinta latex.. .