terça-feira, 16 de agosto de 2011


O "maior" Graffiti Feminista do Brasil - GRIF Maçãs Podres, Centro de Referência da Mulher e Instituto Sou da Paz

 
"Mulher forte luta" -
tradução dos ideogramas
 japoneses deste Graffiti Feminista
  Neste últimos dois meses, a GRIF Maçãs Podres alternou silêncio (poucas publicações no Blog) e muitas ações. 
Fomos convidadas para a Peça"Carne - Patriarcado e Capitalismo" e contribuimos no Debate sobre "Feminismo e Marxismo" organizado pelo Companhia Kiwi de Teatro, com a ProfªIsabel Loureiro (filósofa, presidente do Instituto Rosa Luxemburgo), uma entrevista para TV Câmara, participação para uma intervenção de graffiti na atividade de Hip Hop do Movimento Negro, reuniões para o desenvolvimento do projeto de intervenção sobre o aborto e uma intervenção coletiva de arte feminista em setembro.
Entre todas estas também estivemos numa formação Organizada pelo Instituto Sou da Paz, desenvolvida pela educadora Marilia Ortiz, num Projeto chamado "Mulheres na Cena".







Nesta atividade cerca de 12 jovens mulheres debatiam sobre feminismo e se apropriavam de conhecimentos para uma atuação organizada e formentadora de conscientização.
Na oficina, realizada dia 16 de Julho, a GRIF Maçãs Podres levantou temas referentes ao feminismo, dinâmicas de integração e criação de stencil arte. 



No sábado seguinte (23 de Julho) foi preparada uma intervenção de Graffiti Feminista, idealizada pela jovens do Projeto Mulheres na Cena, que teve como principal destaque a pintura do muro do Centro de Referência da Mulher do Grajaú.

Diferente do que fazemos,não fechamos uma temática específica, mas decidimos apenas pintar mulheres de diferentes etnias oprimidas pelo mundo. 



A ação é extremamente importante,
pois escreveu nos muros do Centro de Referência da Mulher do Grajaú, talvez, o maior Graffiti com o termo:
"MULHER FEMINISTA" que temos conhecimento no Brasil

A extenção da frase tem mais de 15 metros, como podem ser vista nas fotos abaixo e neste link.
Agradecemos a todas as mulheresenvolvidas e ao rapazes que observaram a ação, com muito silêncio e respeito, algo extremamente incomum quando falamos de graffiti feito só por mulheres.     





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