A mostra Graffiti Fine Art, inaugurada hoje, reúne trabalhos de 20 artistas de rua no Mube (Museu Brasileiro da Escultura), em são Paulo. “Selecionamos os grafiteiros pela importância na cena do grafite na cidade onde vivem e pela qualidade do trabalho, são critérios conceituais e técnicos”, conta Binho Ribeiro, curador do evento. A mostra, que está aberta à visitação até 20 de março, é a primeira de uma série até o evento internacional de 2012. Apesar da chuva e do trânsito na noite de pré-estreia, ontem, cerca mil pessoas foram conferir os murais.
Os trabalhos têm o tema comum “Mural Compartilhado”. Os 20 artistas foram divididos em sete grupos, de acordo com o estilo de arte de cada um. “A intenção é fazer com que aquilo que acontece nas ruas, aconteça nos murais, criando boas composições”, explica Binho. Eles misturaram técnicas, materiais e estilos em quadros conjuntos expostos na Sala Pinacoteca do Mube.
Entre os artistas, está o skatista Tinho, que faz grafite desde 1986 e é um dos pioneiros dessa arte em São Paulo. Derf é outro nome da mostra, e exibe trabalhos com técnicas como 3D, Free Style, Wild Style e Throw-Up. Os grafiteiros Snek, Dininja, Sinhá, Magrela, Akenni, Sliks, Enivo, Feik, Pifo, Gafi, Dedo, Evol, Vespa, Phero, Mauro, Iconi K e Chambs também participam da exposição.
A maioria dos participantes é de São Paulo. “Temos dois artistas de São José dos Campos (SP), o Phero e o Vespa (que trabalham com 3D), onde o grafite é proibido pelas autoridades. Eles aqui estão bem representados”, comenta.
O curador aproveita para contestar a “limpeza” feita do Minhocão, um dos centros da street art em São Paulo. “As paredes foram todas pintadas e envernizadas, aniquilando o grafite”, critica. Apesar disso, Binho afirma que a capital paulista está “dez anos à frente das outras regiões do País”, quando se trata da arte nos muros. De acordo com o curador, “o grafite de São Paulo está conectado e é referência mundial”. Binho já fez curadoria para diversas exposições do segmento, inclusive em Paris e Osaka (no Japão). Ele atua na organização de eventos de grafite desde 1984.
A próxima Bienal Internacional Grafite deve acontecer em setembro de 2012 e receberá os trabalhos de, aproximadamente, 65 artistas nacionais e internacionais. No evento de 2010, ao todo 50 mil pessoas passaram pelo museu para ver a exposição e a expectativa para a segunda edição é de mais visitantes. “A arquitetura cheia de muros do MuBe parece que foi feita para grafiteiros”, conclui o curador que deu início ao projeto em março de 2009.
Exposição Murais Coletivos
Curadoria: Binho Ribeiro / Direção e Coordenação Geral: Renata de Azevedo Silva
Local: Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) Sala Pinacoteca. Av. Europa, 218 – Jardim Europa.
Duração: 3 a 20 de março de 2011
Horário: de terça a domingo, das 10 às 19 horas
Informações: (11) 2594-2601 / www.mube.art.br
Entrada Gratuita
Os trabalhos têm o tema comum “Mural Compartilhado”. Os 20 artistas foram divididos em sete grupos, de acordo com o estilo de arte de cada um. “A intenção é fazer com que aquilo que acontece nas ruas, aconteça nos murais, criando boas composições”, explica Binho. Eles misturaram técnicas, materiais e estilos em quadros conjuntos expostos na Sala Pinacoteca do Mube.
Entre os artistas, está o skatista Tinho, que faz grafite desde 1986 e é um dos pioneiros dessa arte em São Paulo. Derf é outro nome da mostra, e exibe trabalhos com técnicas como 3D, Free Style, Wild Style e Throw-Up. Os grafiteiros Snek, Dininja, Sinhá, Magrela, Akenni, Sliks, Enivo, Feik, Pifo, Gafi, Dedo, Evol, Vespa, Phero, Mauro, Iconi K e Chambs também participam da exposição.
A maioria dos participantes é de São Paulo. “Temos dois artistas de São José dos Campos (SP), o Phero e o Vespa (que trabalham com 3D), onde o grafite é proibido pelas autoridades. Eles aqui estão bem representados”, comenta.
O curador aproveita para contestar a “limpeza” feita do Minhocão, um dos centros da street art em São Paulo. “As paredes foram todas pintadas e envernizadas, aniquilando o grafite”, critica. Apesar disso, Binho afirma que a capital paulista está “dez anos à frente das outras regiões do País”, quando se trata da arte nos muros. De acordo com o curador, “o grafite de São Paulo está conectado e é referência mundial”. Binho já fez curadoria para diversas exposições do segmento, inclusive em Paris e Osaka (no Japão). Ele atua na organização de eventos de grafite desde 1984.
A próxima Bienal Internacional Grafite deve acontecer em setembro de 2012 e receberá os trabalhos de, aproximadamente, 65 artistas nacionais e internacionais. No evento de 2010, ao todo 50 mil pessoas passaram pelo museu para ver a exposição e a expectativa para a segunda edição é de mais visitantes. “A arquitetura cheia de muros do MuBe parece que foi feita para grafiteiros”, conclui o curador que deu início ao projeto em março de 2009.
Exposição Murais Coletivos
Curadoria: Binho Ribeiro / Direção e Coordenação Geral: Renata de Azevedo Silva
Local: Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) Sala Pinacoteca. Av. Europa, 218 – Jardim Europa.
Duração: 3 a 20 de março de 2011
Horário: de terça a domingo, das 10 às 19 horas
Informações: (11) 2594-2601 / www.mube.art.br
Entrada Gratuita
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